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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

carta Dave Roberson

DAVE ROBERSON
Janeiro – 2007
Querido Amigo,
Talvez eu soubesse que eu continuaria a descobrir mais sobre um lado de Deus que acredito que todos procuram, mas não sabem o que é.
Já que nascemos primeiro com uma natureza pecadora e depois com uma nova natureza, o diabo gosta de tirar vantagem do nosso passado para manter-nos sem entendimento sobre o amor de Deus no ponto em que confiamos Nele de verdade. O diabo foi tão bem sucedido em formar uma má imagem de Deus que a religião não tem dificuldade alguma em fazer com que as pessoas creiam que Deus faz mais coisas para prejudicá-las do que para ajudá-las. Até mesmo as apólices de seguro chamam os desastres da natureza de "Atos de Deus".
Visto que Deus leva a culpa por muitas coisas que Ele não faz, as pessoas têm dificuldade em crer Nele, sem perceberem quanto as influências negativas podem afetar a habilidade delas de crerem com seu coração.
Como eu já disse há muito tempo, a ferramenta de ensino mais poderosa que temos para entender Deus é a nova natureza que Ele nos deu. Deus pode usar nossa nova natureza para nos ajudar a entender as coisas que existem na natureza Dele, em particular, o amor.
Para entender este princípio melhor, dê uma olhada em como Satanás faz com que homens sem salvação o sigam. Ele faz isso usando a natureza pecadora deles, com a qual eles fazem coisas que já estão em sua natureza. Por quê? Porque a natureza do homem que caiu não é diferente dele mesmo.
Mas nós queremos aprender como seguir a Deus. Jesus disse que a parte de nós que realmente precisa crer é o nosso coração, que tem a ver com nossa nova natureza e sua habilidade para receber da natureza de Deus.
A maioria das pessoas que tem dificuldade com a dúvida não sabe que a maior parte dos problemas com a fé se baseia na maturidade de sua natureza, e não no conhecimento intelectual da Palavra. A Palavra de Deus é uma descrição – um projeto, um plano – do que a nossa nova natureza é capaz, e Jesus disse
...Nada vos será impossível... (Mateus 17:20).
Jesus cruzou todas barreiras culturais quando ensinou, usando exemplos que são comuns a todos nós, como as aves do céu ou os lírios do campo para ensinar sobre a fé. Quando Jesus disse "Olhai os lírios do campo" (Mateus 6:28), Ele estava dizendo que eles estavam decorando os campos num dia e no outro dia estavam na massa do pão de uma mulher no forno. No entanto, até mesmo o Rei Salomão em toda sua glória não se vestiu como um desses lírios.
Para melhor entender a comparação que Jesus estava tentando fazer, olhe para a reação da rainha de Sabá quando foi ouvir a conhecida sabedoria de Salomão.
Vendo, pois, a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, e a casa que edificara,
E a comida da sua mesa, e o lugar dos seus oficiais, e o serviço dos seus criados, e os trajes deles, e seus copeiros, e o holocausto que oferecia na Casa do Senhor, ficou como fora de si.
Isto significa que quando ela viu a majestade e a grandeza da sabedoria de Salomão e a glória em que ele andava, toda e qualquer dúvida que tinha a este respeito lhe foi tirada, fazendo com que ela se convencesse de que o Deus de Salomão era
DEUS!
Se Deus adorna um lírio de tal forma que nem mesmo Salomão, em toda sua glória pode se vestir com semelhante beleza,
O QUE ELE NÃO FARIA POR VOCÊ? Ele faria menos por você do que fez pelo lírio?
Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Mateus 6:29-39
Jesus disse tudo isto para que você saiba como aprender a receber tudo o que Ele tem para você, através do desenvolvimento da natureza que Ele lhe deu quando você nasceu de novo. Afinal, o que Ele fez pelo lírio Ele certamente fará por você.
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Deixe-me ajudar você com uma chave principal que pode ser usada para alimentar sua nova natureza. Se eu puder ajudar você, ensinando-o a se defender contra certas coisas, você entenderá mais efetivamente onde a luta da fé acontece, porque Deus não é contra você, Ele é por você. Ele está preso a você pela própria Palavra Dele.
Paulo disse,
Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas (2 Coríntios 10:4). As fortalezas das quais ele está falando são sistemas de pensamentos, criados pelas emoções. A maior batalha que uma pessoa pode ter é contra as fortalezas dos pensamentos que são criadas pelas emoções, e é aí que entra a adoração pessoal.
A adoração pessoal é separar um lugar e um tempo para estar sozinho com Deus apenas para entrar em comunhão com Ele através da adoração. De dentro do santuário do seu próprio coração, você diz a Ele o quanto você O ama e o quanto Ele é importante para você.
A adoração pessoal é totalmente destrutiva para aquele tipo de emoção que tenta tirar a Palavra de Deus de sua mente, substituindo-A com uma correnteza de palavras e pensamentos negativos.
Se eu fosse você, eu faria um propósito de resistir a isso tudo neste ano. Eu pegaria a Palavra, junto com as profecias que estamos enviando nesta carta e aquelas que você receberá em 2007 e as colocaria em forma de adoração,
RESISTINDO AO QUE É NEGATIVO!
Efésios 5:19-20 nos dá uma base bíblica para fazermos isto:
Falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais,
DANDO SEMPRE GRAÇAS por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo;
Pela minha experiência, observei que permanecer em adoração pode ser uma luta em si mesmo por causa das nossas fortalezas. O que faz uma pessoa parar com a adoração pessoal são as emoções, que atormentam, por tentar convencê-la de que a adoração pessoal não faz diferença nenhuma.
Quando comecei a adoração pessoal, tudo estava maravilhoso até que fui além do nível que já tinha atingido. A minha adoração pessoal ficou tão seca que me senti como se estivesse bebendo talquinho de bebê, então comecei a procurar respostas em livros famosos sobre adoração. Muitos deles disseram que eu não tinha entrado no espírito ainda e era por isso que tudo estava árido.
Então descobri que o oposto era a verdade. Quando uma tonelada de carne e emoções se levanta contra uma pessoa, é exatamente este o momento em que ela é parada. É aí que a fé tem sucesso ou falha.
Permanecer em adoração somente pela fé não é "sair do espírito". Pelo contrário, estamos entrando
MAIS no espírito quando ultrapassamos as emoções das fortalezas que nos pararam no passado. Quando começarmos a sair do outro lado deste tipo de adoração, teremos o verdadeiro tipo de fé que vem do coração.
Lembre-se de que sempre que atingimos lugares em não sentimos a presença de Deus ou qualquer outra coisa de Deus, estamos entrando no tipo de adoração mais poderosa, porque não podemos ser parados. Os momentos áridos não permanecerão daquele jeito.
Há poder em nossas palavras. A fala é a expressão vocal das emoções e a descrição das coisas. Quando você não pára de dizer, "Eu Te amo, Deus Pai", você está tentando expressar o que está em seu coração ou o que logo estará em você, porque você
NÃO DESISTIRÁ de adorar.
Então, quando Efésios 5:19 diz
falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração, a quem você está ministrando? A você mesmo! Aí está você, adorando a Deus, mas ministrando a você mesmo. Quem será mudado? VOCÊ – você será mudado.
A adoração pessoal abre um canal do Espírito de Deus para o seu. O seu espírito nascido de novo tem uma capacidade de armazenar o amor de Deus. Quanto mais você cresce, mais você começa a entender as coisas de Deus porque você tem uma natureza igual a Dele, uma natureza celestial de amor, fé, perdão e cura.
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Este será um ótimo ano para crescer e amar mais a Deus através do desenvolvimento da sua nova natureza com a adoração (e a oração em línguas)!
Seu colaborador
DAVE ROBERSON
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terça-feira, 4 de setembro de 2012



O nosso Amado Jesus sempre nos surpreende com um toque especial em nossas vídas!!

Querido Amigo,
A ferramenta de ensino mais poderosa que o Espírito Santo tem à Sua disposição é a nova natureza que Deus nos deu e, porque temos esta nova natureza, o Espírito Santo a usa para nos fazer entender as coisas espirituais. Qualquer coisa que fazemos para nos desenvolvermos ou crescermos no espírito e nos frutos do espírito, tais como o amor, a alegria, a paz etc, resultará no crescimento da nossa capacidade de entender as coisas de Deus.
A oração em línguas exerce um papel fundamental em desenvolver e acentuar nossa nova natureza e os frutos do espírito. Como você sabe, as línguas são um dom de revelação. Quando Paulo disse,
...não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais (I Cor. 2:13), ele quis dizer que o Espírito Santo é um mediador entre o Espírito de Deus e o nosso. Orar em línguas é um meio de troca. Quanto mais oramos em línguas, mais revelação flui do Espírito de Deus para o nosso entendimento.
É por isso que Paulo disse:
Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. (1 Cor. 14.2).
Os mistérios que estamos falando não são para o benefício de Deus. Pense nisto, quem de nós podeiria espreitar algum ponto fraco de Deus e cochichar algo profundo e secreto em Seus ouvidos que Ele ainda não soubesse por pelo menos uns dois milênios antes de nascermos? Os mistérios que estamos falando não são para Deus, eles são para nós.
Orar em línguas é como qualquer outra forma de oração – ela é designada por Deus para ser atendida. Mas como você sabe quando Ele está respondendo? Você pode saber porque os mistérios de tudo o que Cristo é em você, para você e através de você, a esperança da glória são revelados a você.
Paulo disse "tal homem fala mistérios". Ele está orando o entendimento dos mistérios de Cristo diante o trono de Deus e quando Ele faz isto, o que acontece? Quando Deus responde, uma transferência acontece – o Espírito Santo usa a nossa nova natureza para nos fazer entender as coisas de Deus. De repente, entendemos um mistério que nunca pudemos entender antes, como o mistério sobre a fé, a esperança, ou cura.
Orar em línguas é também um "dom de edificação". Ele revelará coisas que precisamos em nossas vidas e em nosso andar com Deus para nos colocar acima e além das barreiras que nos impedem de andarmos em Sua plenitude. Se precisarmos de jejum, então este será o mistério que Ele começará a revelar para nós. O jejum acrescentará em nossa vida o que somente o jejum pode acrescentar.
Alguém pode dizer, "Eu irei apenas orar em línguas e esquecerei do jejum".
Bem, a razão pela qual Ele levou você à revelação do jejum foi para que você jejuasse. Se você não aceitar jejuar e isto é o que você precisa, Ele simplesmente o levará de volta ao jejum até que você o faça para colher os benefícios e seguir em frente.
E se você está com dificuldade de entender a Palavra de Deus? Ele levará você à meditação e assimilação até que você tenha preparado tanto a sua alma para meditar dia e noite que o seu conhecimento surpreenderá os teólogos, quando ouvirem o quanto você sabe e entende.
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Mas e se você não quer meditar e assimilar a Palavra? Continue orando em línguas e Deus o levará de volta a isso. Ele continuará trazendo à tona a sua necessidade de ler e meditar na Palavra até que você faça isso e comece a produzir frutos de assimilação. Ele sabe do que você precisa.
Se o Espírito Santo vir que você precisa de adoração ou qualquer tipo de comunhão com o Pai e o com Senhor Jesus, Ele levará você a alguma forma de adoração.
Eu nunca me esquecerei da visão que Deus me deu que abriu meu entendimento para o poder que há em adorar a Deus. Naquela visão, eu vi uma pedra ser jogada em um lago causando ondas que se moviam em toda direção do lago até suas margens.
Uma onda ocasionou outra e então outra. Uma onda puxava outra e assim por diante.
Eu perguntei a Deus o que a primeira onda era. Ele disse, "Isto é quando você começa a construir um reservatório, um tanque da compaixão e amor que sua nova natureza tem a capacidade de reter".
E a segunda onda? Ele disse, "A segunda onda é a que você está procurando quando está lutando o bom combate da fé e as suas emoções são contrárias, discutindo contra tudo o que a Palavra tem dito a você, para você ou a seu respeito. É um tipo de batismo dos seus sentidos onde você não precisa lutar pela alegria e paz, você se entrega a elas. Isso é o que você está procurando, você quer atingir este lugar onde você pode entrar em concordância com o que está sendo operado em seu espírito. Eventualmente, os seus sentidos e emoções se alinharão e se regozijarão. Essa alegria se tornará sua força contra tudo o que o Inferno lança contra você".
Ele me disse que a terceira onda era geográfica. Era a parte geográfica – a área física – onde uma pessoa andou, o que ela fez, o que era o seu chamado, sendo tocada pela Presença de Deus. Por exemplo, se você for chamado para ser um homem de negócios, então a Presença de Deus virá sobre você. Ele se envolverá nas decisões e se moverá em pessoas a seu favor.
Com este tipo de Presença, você poderá entrar em um recinto fechado e as pessoas começarão a chorar e a se arrepender sem você dizer sequer uma única palavra. Você pode orar por pessoas e elas serão curadas. A Presença de Deus estará com você onde você estiver. Por quê? Porque você O amou tanto em adoração e comunhão, que Ele o acompanhará e Se manifestará.
Estas são apenas algumas coisas que eu aprendi sobre adoração pessoal, a chave à qual o Espírito Santo tem me levado, porque era o que eu mais precisava em minha vida.
O Espírito Santo, através de nossa oração em línguas e o processo de edificação, começa a nos edificar acima das barreiras ou fortalezas em nossas vidas antes que Ele nos revele o que elas são através do processo de mortificação. Existem três áreas onde a mortificação acontece: no espírito, na alma e no corpo.
O corpo abrange a impureza da carne: fumar, beber, mascar tabaco etc. A alma lida com o ódio, contenda e todas aquelas coisas do pecado em nosso coração. Ele lidará com estas coisas e as removerá de nossas vidas se O deixarmos. Veja, quando uma pessoa atinge uma fortaleza ou um impasse, ou ela parará de orar ou ficará livre das contendas em sua vida. A escolha é nossa de permanecermos vigilantes na oração ou desistirmos.
A terceira área é a impureza do espírito, como Paulo ensinou em 2 Coríntios 7:1:
Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.
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A impureza do espírito é uma doutrina errada ou crer e guiar pessoas a uma doutrina errada. É isto que Tiago estava falando no terceiro capítulo:
Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.
Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.
Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro.
Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. Tiago 3:1-4
Isto é o que ele está dizendo: "Não sejam muitos de vós mestres, para receber maior juízo. Se um homem não ofende por palavra ou doutrina, o mesmo é homem perfeito capaz de por freio na boca dos cavalos para guiá-lo". E se ele está falando sobre doutrina, ele está falando da habilidade do mestre para guiar o corpo de Cristo à vitória ou ao erro. O mestre é o que está no leme do navio, direcionando-o para fora da tempestade ou para dentro dela. É a pequena fagulha que põe em brasa uma grande floresta, com a doutrina errada ou com a certa.
Ele disse, "Não sejam muitos de vós mestres para receber maior juízo". Uma coisa é você seguir uma doutrina errada em sua própria vida, mas outra é ser o responsável por guiar muitas pessoas a uma doutrina errada. Ambas estão erradas. A impureza do espírito é muito pior do que a da carne porque pode levar muitas pessoas para o inferno.
Nós nos edificamos acima destas coisas através da oração em línguas. Nós oramos os mistérios de Deus e o Espírito Santo os comunica ao nosso espírito o que produz mortificação da carne e da alma. O Espírito Santo nos separa das coisas que precisamos mortificar quando nos edifica acima delas.
Posso me lembrar de quando comecei a experimentar o processo de edificação-mortificação. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas algumas coisas me seguravam e eu observei que o Espírito Santo estava me edificando em certas áreas. Eu não parei de orar e enquanto me edificava pude ver com os olhos do Espírito Santo as minhas fortalezas. Pude ver quão feias elas eram e foi aí que começaram os profundos gemidos de intercessão sobre os quais a carta aos Romanos fala no capítulo 8:26:
Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.
O Espírito Santo entra e faz intercessão para você com gemidos inexprimíveis. É o tipo de oração dentro de você que significa que você não pode mais ser como é. Você não suporta isso do mesmo modo que Deus, e Ele diz, "Muito bem, porque quando você não se importava, como Eu podia operar?" Quando você não suporta isso da mesma maneira que Deus, este é o momento em que as coisas estão saindo de você.
Considerando tudo isso, eu sugiro que você não pare de orar. Não é interessante que Deus tenha feito isso do jeito mais fácil que Ele pôde para nós? Ele desenvolveu um plano à prova da nossa ignorância. Em Seu conhecimento prévio Ele sabia que nós precisaríamos de muita ajuda.
Deus tem a habilidade de olhar através da eternidade e saber o que estaremos fazendo daqui a dez anos. Este é um dos atributos que O faz Deus: embora ele
SAIBA como o nosso futuro será; a ESCOLHA é nossa.
Deixe-me ilustrar isso, digamos que a Trindade tivesse tido uma reunião antes que fôssemos criados. À cabeceira da mesa estava o Pai, à Sua direita Jesus Cristo e à Sua esquerda o Espírito Santo.
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Deus Pai planeja o universo todo e Jesus diz, "Eu o criarei".
O Espírito Santo é o regenerador. Eles olham para baixo através dos tempos e vêem a queda, então Jesus diz, "Eu irei redimi-los".
O Espírito Santo diz, "Se você fizer isso, então Eu farei a obra. Eu serei o regenerador".
Então Eles olham para baixo através dos tempos e dizem, "Ah, você morreu por eles e eles têm uma nova natureza, mas eles ainda estão falhando e não sabem no que acreditar".
E o Espírito Santo diz, "Tudo bem, Eu virei e serei o poder com eles".
Então, Eles olham para aquilo por um pouco e logo dizem, "Sim, você é o poder, mas muitos deles não usam este poder".
O Espírito Santo diz, "Hmm, o que faremos então?"
Finalmente o Espírito Santo diz, "Tenho uma idéia. Que tal se Eu fizer a maior parte das orações para eles? Tudo o que eles devem fazer é liberar a fé que têm e simplesmente deixar aquela linguagem sair de suas bocas. Se eles fizerem pelo menos isto, então nós poderemos ordenar suas vidas. Vocês acham que eles farão isso?"
Pois bem, se você realmente orar em línguas, ela liberará em você a chave que você precisa incorporar à sua vida. E se você não fizer isso? Então você dará uma volta ao redor do monte e o Espírito Santo o levará à mesma chave novamente. E se você ainda não o fizer? Você fará uma outra viagem ao redor do monte e Ele o levará até lá mais uma vez.
Mas se você continuar orando e se edificando, você subirá cada vez mais alto e logo você ultrapassará a barreira em sua vida. O poder Dele continuará crescendo e os frutos do espírito – paz, quietude e coisas das quais a vida é feita– se tornarão mais fortes.
Estas coisas que estou dizendo são para o encorajar. Nós não precisamos viver dia após dia com as mesmas circunstâncias ou no mesmo nível de conhecimento de Deus. É nossa escolha fazer alguma coisa sobre isso e Ele fez isto tão simples para nós – Ele supre as orações que Ele quer plenamente responder, e tudo o que temos que fazer é nos entregar e cooperar com Ele.
O diabo gosta de nos condenar e lutar conosco. Ele pinta um quadro enorme com as falhas do nosso passado, mas em Jesus há perdão e todo nosso passado se torna simplesmente parte do ontem. Nós vivemos no hoje. Podemos ter uma fortaleza que fica repetindo as coisas de ontem, mas ela não precisa nos segurar mais. O que precisamos fazer é ir atrás das coisas que a criaram – com a ajuda do Espírito Santo – e venceremos!
Estou anexando algumas das profecias recentes que vieram para o The Family Prayer Center. Creio que elas o abençoarão e o encorajarão.

sábado, 18 de agosto de 2012

O Amor de Deus parte 01

Querido Amigo,
Por continuar a meditar no amor de Deus, estou convencido de que a habilidade da nova natureza de crescer neste amor é ilimitada. Nossa nova natureza tem uma capacidade ilimitada de conhecer, entender, experimentar e ser transformada pelo Seu amor. Penso que foi neste lugar do amor que os mártires foram capazes de lidar com a morte com tamanha força interior, superior ao medo.
Em minha própria vida, percebo que estou tocando algo que está além das circunstâncias, um tipo de paz que está ao lado de uma alegria muito poderosa - e você não sabe que a alegria do Senhor é a nossa força?
Uma das grandes coisas que Adão perdeu para a natureza do pecado foi a capacidade de amar, e mais do que isto: Adão perdeu a capacidade de receber o amor de Deus. Sei também que as maiores realizações que podemos efetuar e as maiores coisas que Deus tem para nós acontecem quando superamos o suficiente a carnalidade para descobrirmos que tudo o que Deus é se encontra em Seu amor.
O diabo usa nossa natureza carnal porque sabe que precisa nos parar antes que prossigamos adiante no amor de Deus, porque se fizermos isto, ele sabe que descobriremos duas coisas:
1) O amor de Deus é o que realmente estávamos procurando o tempo todo, mas simplesmente não sabíamos disso.
2) E que o amor de Deus é a força mais poderosa para neutralizar a carne. Este amor levará você a imaginar o que na carne parecia ser tão poderoso!!!!
Até agora, no entanto, o que eu prefiro mais no amor de Deus é o que ele está fazendo com a minha fé. Quanto mais o amor de Deus aumenta em minha nova natureza, mais Deus me faz entender as coisas no natural. Você pode imaginar o que isto está fazendo com a minha fé?
A fé vem por ouvir e ouvir a Palavra de Deus. Você pode imaginar o que eu estou começando a ouvir? Gostaria de ter tempo para parar aqui e entrar no ensino sobre a adoração pessoal. A adoração é a chave que Deus nos ensinou aqui no "The Family Prayer Center", que abre um canal do Espírito de Deus para o nosso e faz com que o amor de Deus flua Dele para nós.
Mas agora, quero lhe mostrar o que o amor me ensinou sobre a confiança, segurança e
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Veja o que Jesus disse em João 14:1-3:
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-la teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.
Vamos examinar esta parte que diz "muitas moradas" e que Jesus "nos prepararia um lugar". As pessoas pensam que as moradas de que Jesus está falando aqui são do tipo que vemos aqui na terra, com mobílias luxuosas, fechaduras de ouro, lustres de diamantes, etc. Também se crê que Ele Próprio virá nos receber durante o arrebatamento e todos nós seremos levados para a nossa mansão em glória.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

CD Arrebatou o meu coração

novo cd ta chegando e ta ficando lindo aguardem!!

Pecado

O pecado é o mais custoso que há no universo. Não há nada cujo custo se compare. O ser perdoado ou não ser perdoado, é algo de um custo infinitamente grande. Perdoado: o custo recai principalmente no grande Substituto que obra a expiação; não perdoado: o custo recai na cabeça do pecador culpável.
A existência do pecado é um fato que se pode observar em todas as partes. Há um pecado em nossa raça e em formas terrivelmente graves.
O pecado é a violação de uma lei infinitamente importante, a lei designada e adaptada para assegurar o maior bem possível do universo. A obediência a esta lei é de modo natural essencial das criaturas. Sem obediência a esta lei não poderia haver bem-aventurança nem o céu.
Como o pecado é uma violação de uma lei muito importante, não pode ser tratado com ligeireza. Não há governo que possa permitir-se tratar uma desobediência como trivial, posto que todo - o total bem estar do governo e dos governadores - gira em torno da obediência. E necessário que se guarde a lei e se castigue a desobediência em proporção ao valor dos interesses que se comprometem no caso.
A lei de Deus não pode ser desonrada por nada do que tenha saído de suas mãos. Foi desonrada pela desobediência do homem; por isso é necessário que Deus considere o caso para recuperar sua honra. A maior desonra a lei se faz desobedecendo-a e desprezando-a. Tudo isto tem feito o homem pecador. Por isso, esta lei, sendo não só boa, senão intrinsecamente necessária para a felicidade dos governantes, passa a ser de todas as coisas a mais necessária para a felicidade dos governantes, passa a ser de todas as coisas a mais necessária que o legislador reivindique. Não pode por menos que fazê-lo.
Por isso, o pecado implica grandes despesas no governo de Deus. Ou bem a lei há de ser executada as custas do bem estar da raça inteira, ou Deus há de submeter-se a sofrer os piores resultados da falta de respeito a sua lei, resultados que de alguma forma devam implicar graves despesas.
Tomemos por exemplo um governo humano. Suponhamos que as leis justas e necessárias que impõe um governo são pisoteadas, desonradas. Num caso semelhante, a infração da lei deve ser seguida pela execução do castigo, ou algo equivalente, provavelmente mais custoso. A transgressão deve tirar felicidade em alguma parte, e em quantidade.
No caso do governo de Deus pareceu aconselhável proporcionar um substituto, alguém que faça possível salvar ao pecador e ao mesmo tempo honrar a lei. A pergunta, segundo os dados anteriores é: Como tem que cobrar este dispêndio?
A Bíblia nos informa da maneira em que se deu a resposta. Quem ia fazer este sacrifício? Ia ser por recrutamento, oferta? Ia ser por uma oferta voluntária, ou por contrato? Quem ia começar? Quem ia a dar o primeiro passo neste vasto projeto? A Bíblia nos diz que o primeiro foi o Pai Infinito. Ele encabeçou a oferta? Deu a seu Filho Unigênito - para começar- e havendo dado, agrega a isto todo o necessário requerido pelo caso. Primeiro deu a seu Filho para fazer a expiação requerida pela lei; logo deu e enviou a seu Santo Espírito para se encarregar da obra. O Filho, por sua parte, consentiu em ser o representante dos pecadores, para que pudesse honrar a lei, sofrendo nos lugar deles. Derramou seu sangue, pôs sua vida em sofrimento como sacrifício gratuito ante o altar - Não recusou as piores humilhações e ofensas - de nada se retraiu, nem da pior injúria que os homens malvados acumularam sobre Ele. E o Espírito Santo também se dedica com esforço incessante a cumprir seu objetivo.
Teria sido um método muito simples o ter enviado a toda a raça pecadora ao inferno de uma vez. Fez algo assim quando certos anjos "não guardaram o lugar que lhes correspondia". Teve uma rebelião no céu. Deus não a tolerou ao redor de seu trono. Mas no caso do homem seguiu outro curso: não só não os enviou ao inferno não, senão que desenhou um vasto plano de medidas, incluindo algumas tão generosas como o sacrifício próprio, para recobrar as almas dos homens à obediência e ao céu.
Para quem foi feita esta grande oferta? "De tal maneira amou Deus ao mundo" , significa a raça humana. Por "mundo" temos de entender aqui não parte da raça, senão a raça inteira. Não só a Bíblia, senão também a natureza do caso, mostra que a expiação devia ser feita para todo o mundo. Porque, evidentemente, se não tivesse sido feita para toda a raça, ninguém nela podia saber que tinha sido feita para ele, e portanto ninguém poderia crer em Cristo no sentido de receber por fé as bênçãos da expiação. Se tivesse havido incertezas com respeito às pessoas afetadas numa provisão limitada a oferta inteira haveria falhado pela impossibilidade de fé racional em sua recepção. Suponhamos que em seu testamento um homem rico faz oferta de certa propriedade a certas pessoas, descritas só com o nome de "os eleitos". Não são descritos de outra maneira do que por este termo, e todos estão de acordo em que ainda que o que fez o testamento pensava naqueles indivíduos definitivamente, no entanto, não deixou descrição alguma deles, nem às pessoas, nem aos tribunais, nem a ninguém no mundo. Como é compreensível um testamento assim é totalmente nulo. Não há ninguém no mundo que possa reclamar seu testamento, nem ainda no caso que se descrevesse a estes "eleitos" como, por exemplo, residentes de Oberlin. Como não se diz que são todos os residentes de Oberlin, e como não se diz quais, tudo é inútil. Todos têm em teoria iguais direitos mas ninguém tem um direito específico, pelo que ninguém pode herdar. Se a expiação tivesse sido desta maneira, não haveria homem algum que tivesse razão para crer que é um dos "eleitos" antes de receber o Evangelho. Por isso, não se saberia quem tem autoridade para crer e receber suas bênçãos por fé. De fato, a expiação deve ser totalmente nula -nesta suposição- a menos que haja uma revelação especial feita às pessoas para as quais se destine.
Tal como é agora, o mesmo fato que um homem pertença a raça de Adão - o fato que seja humano, nascido de mulher, é suficiente, em absoluto - O coloca no páreo. É um no mundo por quem Deus deu a seu Filho, para que todo aquele que creia nEle não se perca, mas tenha vida eterna.
O motivo subjetivo na mente de Deus para este grande dom é o amor, o amor ao mundo. Deus amou ao mundo de tal maneira que deu a seu Filho para que morresse por Ele. Deus amou a todo o universo também, mas o dom de seu Filho procedeu de seu amor por nosso mundo. É verdade que neste grande ato procurou prover para os interesses do universo. Teve cuidado em não fazer nada que pudesse no mais mínimo invalidar a santidade de sua lei. Do modo mais cuidadoso procurou evitar qualquer erro com respeito à consideração à sua lei e aos elevados interesses da obediência e felicidade de seu universo moral. Quis evitar para sempre o perigo de que algum ser moral, nunca, se sentisse tentado a desprezar a lei moral.
Porém além do mais, não foi só por amor às almas, senão pelo respeito ao espírito da lei de sua razão eterna que deu a seu Filho para morrer. Nisto se originou o propósito de entregar a seu Filho. A lei, por si mesma, tem que ser honrada e considerada santa. Não pode fazer-se nada incompatível com seu espírito. Tem que fazer tudo o possível para prevenir que se cometa pecado e assegurar a confiança e amor de seus súditos. Tão sagrados considerou estes grandes objetivos que consentiu em que seu Filho derramasse seu sangue, antes que arriscar o bem do universo. Não cabe a menor dúvida que foi o amor e consideração pelo maior bem do universo o que lhe fez sacrificar a seu querido Filho.
Consideremos com atenção a natureza deste amor. O texto faz uma ênfase especial nisto: que Deus amou de tal maneira, seu amor foi de tal natureza, tão maravilhoso e tão peculiar em seu caráter, que lhe conduziu a dar a seu próprio Filho para morrer. Implica-se mais, evidentemente, nesta expressão que, simplesmente, sua grandeza. Este amor é peculiar, em especial, em seu caráter. A menos que entendamos isto, correremos o perigo de cair no estranho erro dos universalistas, que não param de falar do amor de Deus aos pecadores, mas cujas noções da natureza deste amor nunca conduzem ao arrependimento ou à santidade. Parece que pensam que este amor é um simples bem natural, e concebem a Deus como um ser de bem natural, a quem ninguém tem que temer. Estas noções não têm a menor influência à santidade, senão ao contrário. Só quando entendamos o que é o amor em sua natureza sentimos seu poder moral de fomentar a santidade.
Pode se perguntar, se Deus amou ao mundo com um amor caracterizado pela grandeza, e só pela grandeza, por que não salvou a todo o mundo sem o sacrifício de seu Filho? Esta pergunta basta para mostrarmos que há um significado profundo na palavra "de tal maneira", e isto deveria colocar-nos ao aviso num estudo de seu significado.
1. Este amor em sua natureza não é complacência; um deleite no caráter da raça. Isto não podia ser, porque não havia nada bom em seu caráter. Deus ter amado a raça com complacência teria sido infinitamente degradante para Ele.
2. Não era uma mera emoção ou sentimento. Não era um impulso cego, ainda que alguns parecem que supõem assim. Parece que freqüentemente se supõe que Deus atuou como fazem os homens, levado pela emoção forte. Mas não poderia haver virtude nisto. Um homem pode dar tudo num impulso cego de sentimento, e não é mais virtuoso por isso. Mas ao dizer isto não excluímos toda emoção do amor de benevolência, nem do amor por parte de Deus a um mundo perdido. Ele sentia emoção, mas não só emoção. Verdadeiramente, a Bíblia nos ensina em todas as partes que o amor de Deus para o homem perdido em seus pecados era paternal - o amor de um pai por seus filhos, neste caso, para um filho pródigo, rebelde, desordeiro. Neste amor tem que haver misturado, naturalmente, uma profunda compaixão.
3. Por parte de Cristo, considerado como Mediador, este amor era fraternal. "Não se envergonhou de chamá-los irmãos." Desde um ponto de vista atuou pelos irmãos e desde outro pelos filhos. O pai o deu para esta obra e naturalmente simpatiza com o amor apropriado a suas relações.
4. Este amor tem que ser totalmente desinteressado, porque Ele não tinha nada que esperar ou temer, nem nenhum proveito a obter como resultado de salvar a seus filhos. Na realidade, é impossível conceber a Deus como egoísta, posto que seu amor abraça a todas as criaturas e todos os interesses segundo seu valor real. Não há dúvida que se deleitou salvando a raça. Por que não havia de ser assim? É uma grande salvação em todos os sentidos e aumenta de grande maneira a bem-aventurança do céu, de grande maneira afeta a glória e bem-aventurança do Deus Infinito. Eternamente se respeitará a si mesmo por este amor desinteressado. Ele sabe que todas suas santas criaturas lhe respeitaram eternamente por sua obra e pelo amor que fez que tivesse lugar. Mas temos que dizer também, Ele sabia que não lhe respeitariam por sua grande obra a menos que vissem que a teria feito pelo bem dos pecadores.
5. Este amor era zeloso, não o estado frio de mente que alguns supõem, não em abstrato senão um amor profundo, zeloso, fervente, ardente em sua alma como um fogo que não se apaga.
6. O sacrifício foi de suprema abnegação. Não lhe custou ao Pai entregar a seu próprio Filho para sofrer e morrer uma morte assim? Se isto não é abnegação, como vamos chamá-lo? Dar assim seu Filho, com tanto sofrimento, não é a forma mais elevada de abnegação? O universo nunca podia ter idéia de uma abnegação assim, se não visse.
7. Este amor era particular porque era universal; e também era universal porque era particular. Deus amou a cada pecador em particular, e por isso o amor a todos. Porque os amou imparcialmente, sem acepção de pessoas, os amou a cada um em particular.
8. Foi um amor muito paciente. Quão raro é encontrar a um pai que ame a seu filho tanto que nunca esteja impaciente com ele. Deixe-me inquirir, vós que são pais, e diga-me se nunca tiveram impaciência com respeito a vossos filhos, até o ponto que a pesar de suas provocações tinham podido abraçá-los e amá-los, até que se arrependam por amor? Ou qual de vossos filhos podem dizer: meu pai nunca perdeu a paciência comigo? Com freqüência ouvimos os pais dizerem: amo a meus filhos, mas me acaba a paciência às vezes.
Mas Deus nunca se impacienta. Seu amor é profundo e tão grande que é sempre paciente.
Geralmente, quando os pais têm filhos inoportunos, estes são objeto de especial compaixão, e os pais podem ter uma paciência infinita com eles; mas quando os filhos são maus, parece que oferecem uma boa desculpa para que os pais sejam impacientes. No caso de Deus somos filhos não inválidos, senão maus, com uma inteligência corrompida. Mas: Oh, assombrosa paciência, tão desejosa de nosso bem, de nosso máximo bem estar, que ainda que nos comportemos mal com ele, Ele sempre está disposto a bendizer-nos e derreter nossa rebeldia em penitência e amor, por meio da morte de seu Filho em nosso lugar!
9. Este foi um amor ciumento, não no mal sentido, senão no bom sentido; no sentido de ser extremamente cuidadoso para que nada ocorra que dane àquele a quem ama. Como o marido e a esposa que se amam e sentem cuidados com respeito ao bem estar mútuo, procurando fomentá-lo em todas as formas possíveis.
Esta dádiva é feita realmente, não já prometida. A promessa foi comprida. O Filho veio, morreu e pagou o resgate, uma salvação preparada para todos os que a aceitam.
O Filho de Deus morreu, não como alguns entendem, para satisfazer uma vingança, senão para cumprir as exigências da lei. A lei tinha sido desonrada porque tinha sido infligida. Por isso Cristo se encarregou de honrá-la para cumprir suas exigências, morrendo uma morte expiatória. Não tinha que apaziguar o espírito vingativo de Deus, senão assegurar o máximo bem possível no universo numa dispensação de misericórdia.
Havendo sido feita a expiação, todos os membros da raça têm direito à mesma. Está aberta a todos os que queiram abraçá-la. Ainda que Jesus permaneça sendo o Filho do Pai, contudo, por direito, pertence num importante sentido a toda a raça, a todos; de modo que todo pecador tem um interesse em seu sangue se quer humildemente reclamá-la. Deus enviou a seu Filho para ser Salvador do mundo, para que todo aquele que queira crer, aceite esta grande salvação.
Deus dá seu Espírito para que aplique esta salvação aos homens, Este vem a porta de cada um e chama, para ser admitido se pode e mostrar a cada pecador que pode ter salvação agora. Oh, que trabalho de amor é este!
Esta salvação deve ser recebida, em tudo, pela fé. Este é o único meio possível. O governo de Deus sobre os pecadores é moral, não físico, porque o pecador é um ser moral, não físico neste aspecto. Portanto, Deus pode influenciar em nós só se o damos nossa confiança. Nunca pode salvar-nos meramente levando-nos a um lugar chamado céu, posto que uma mudança de lugar não significa uma mudança voluntária de coração. Não pode haver, pois, outro caminho para ser salvo que a simples fé.
Agora bem, não há que se confundir e supor que abraçar o Evangelho é simplesmente crer nos fatos históricos sem receber verdadeiramente a Cristo como Salvador. Se este tivesse sido o plano, Cristo não teria tido que fazer nada mais que descer ao mundo e morrer, e logo regressar ao céu e esperar para ver quem ia crer nos fatos. Mas é muito diferente disto! Agora Cristo vem a encher a alma com sua vida e seu amor. Os pecadores penitentes ouvem e crêem na verdade a respeito de Jesus e logo recebem a Cristo em sua alma, para viver e reinar nela de modo supremo e para sempre. Sobre este ponto há muitos que se equivocam dizendo: "Se creio nestes fatos históricos, basta." Não, não! Isto não é assim, de nenhuma maneira. "Com o coração se crê para justiça." A expiação foi realizada para prover o caminho em que Jesus alcançasse ao coração dos homens e os atraísse em união e afinidade com Ele, para que Deus pudesse abraçar com seu amor aos pecadores, para que a lei e o governo divinos não fossem desonrados com tais mostras de amizade mostradas por Deus aos pecadores. Mas a expiação de nenhuma maneira salva aos pecadores, exceto nos sentido de que lhes prepara o caminho para entrar em comunhão e afinidade do coração de Deus.
Agora, Jesus vem à porta de cada pecador e chama. Atenção! Por que chama? Porque não foi ao céu e ficou ali para que os homens cressem nos fatos históricos e fossem batizados, como alguns supõem, para salvação. Por outro lado, veja como alcançou, disse ao pecador o que tem feito, lhe revela seu amor, lhe diz o santo e sagrado que é, tão sagrado que Ele não pode obrar de modo algum sem referência a santidade de sua lei e a pureza de seu governo. Assim, imprimindo no coração as mais profundas e amplas idéias de sua santidade e pureza, faz ênfase na necessidade de um profundo arrependimento e o sagrado dever de renunciar ao pecado.

Rev. Charles G. Finney

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A combinação da adoração pessoal com a confissão da Palavra de Deus.

Caro Irmão em Cristo.

Quero lhe falar sobre a combinação da adoração pessoal com a confissão da Palavra de Deus. É sobre isso que o apóstolo Paulo está falando em Efésios 5:19 quando diz, Falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais.
Há vida neste ensinamento que o levará de onde você está agora – onde não recebeu de Deus ainda – para um lugar Nele onde tudo já está feito. Mas você só chegará a este lugar se você ministrar a você mesmo com salmos, hinos e cânticos espirituais, fazendo cânticos em seu coração ao Senhor ao agradecer por todas as coisas a Deus o Pai, em nome do Senhor Jesus Cristo.
Veja, só porque você ainda não tem o que você precisa não quer dizer que Deus não tenha feito a provisão para você. Ele terminou a Sua obra de redenção há dois mil anos. Ele não pode curar você mais do que Ele já o curou. Ele não pode lhe dar mais provisão financeira ou mais paz do que já deu, ou sequer quebrar mais fortalezas do que já quebrou.
Quando Jesus disse, "Está consumado", Ele pôs uma lei do espírito em operação. Tal lei do espírito da vida que estava em Cristo Jesus triunfou sobre a lei do pecado e da morte que reinava em nosso espírito. Agora a lei do espírito da vida, a qual é a natureza que emana do espírito de Jesus, emana do nosso espírito também. É a lei da nova natureza que nos deixou livre da lei do pecado e da morte.
Por que Deus chama isso de "lei"? Porque isto produz sempre o mesmo resultado invariável. Por exemplo, você pode aplicar equações matemáticas para a eletricidade porque ela sempre age do mesmo jeito. Você pode trabalhar perto da eletricidade sem que ela lhe cause dano, contanto que você opere de acordo com a lei física que a governa. Mas, se você não respeitar esta lei da física, a eletricidade matará você porque a lei nunca varia; ela opera sempre do mesmo jeito.
Da mesma forma, a lei do espírito de vida opera hoje como operava há dois mil anos. A lei da nova natureza já proveu cura e vitória para nós e derrubou todas as fortalezas. Deus não está tentando decidir se vai ou não nos curar; Ele já fez a provisão da nossa cura. Tudo o que precisamos reside Nele – e Ele vive em nossa nova natureza na Pessoa do Espírito Santo!
Na imutabilidade de Deus, Ele não pode mudar e nada pode fazê-Lo mudar. Então, se você não está andando na cura divina que Ele proveu para você, é você que precisa mudar. Você precisa achar uma forma de sair do lugar onde você está agora, onde você não tem a sua cura, para aquele lugar Nele onde você a terá. E como você fará isto? Ministrando para a sua própria alma até que ela saia do lugar da incredulidade para chegar naquele lugar Nele onde a resposta é sua pela fé.
Você já atingiu a lei do espírito da vida referente à cura? A nova natureza já cresceu em você o suficiente para o capacitar a atingir a lei do espírito da vida referente à paz? Você já atingiu esta lei da nova natureza na extensão de que não precisa deixar todas as crianças aleijadas nas cadeiras de rodas ou as crianças surdas nas escolas de surdos?
Jesus não pretende deixar nenhum aleijado ou doente do jeito que estão. E se Ele não quer deixá-los assim, você também não deve ficar satisfeito em deixá-los. Você simplesmente precisa sair de onde você está agora e ir para a posição imutável onde Deus está. Ao fazer isto, a lei do espírito da vida em Cristo Jesus libertará você para crer na libertação completa de outros também.
É muito interessante considerar tudo o que Jesus proveu para nós quando pôs em operação a lei do espírito da vida. Simplesmente pense – todos os dias temos que lidar com nossa carne, com as tentações do mundo e com todas as ciladas que o diabo põe em nosso caminho. No entanto, Deus nos deu Sua natureza quando nascemos de novo. Ele nos fez parte de Sua grande família. Ele até mesmo nos confiou a um membro da Trindade. O Espírito Santo verdadeiramente veio e fez de nós a Sua morada!
E por nós sermos filhos de Deus, o Espírito Santo diz a cada um de nós, "Olhe, seu fraquinho herdeiro do corpo de Adão, tentado pelo diabo por todos os lados, quero que você entenda uma coisa, você está envelhecendo a cada dia, mas você Me tem vivendo em você e também tem um espírito nascido de novo. Por isso, eu ouso lhe dizer isto: Todas as coisas são possíveis para aquele que crê e
Deus é soberanamente imutável e invariável. Ninguém tem poder suficiente para mudá-Lo. Ele
VOCÊ está incluído nisso!" SEMPRE terá a última palavra. Esta é a razão pela qual você pode ter fé nas promessas Dele. Você pode saber que quando escolhe acreditar em alguma coisa que Deus lhe disse, Ele não tem outra saída a não ser cumprir o que Ele prometeu. Mesmo se Ele quiser outra saída (e Ele não quer), Ele não teria nenhuma, pois Ele não pode mudar. Por isso, você pode saber que Ele estará sempre lá com a resposta quando você chegar lá com a sua fé!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Jesus cruzou todas barreiras culturais quando ensinou, usando exemplos que são comuns a todos nós, como as aves do céu ou os lírios do campo para ensinar sobre a fé. Quando Jesus disse "Olhai os lírios do campo" (Mateus 6:28), Ele estava dizendo que eles estavam decorando os campos num dia e no outro dia estavam na massa do pão de uma mulher no forno. No entanto, até mesmo o Rei Salomão em toda sua glória não se vestiu como um desses lírios.
Para melhor entender a comparação que Jesus estava tentando fazer, olhe para a reação da rainha de Sabá quando foi ouvir a conhecida sabedoria de Salomão.
Vendo, pois, a rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão, e a casa que edificara,
E a comida da sua mesa, e o lugar dos seus oficiais, e o serviço dos seus criados, e os trajes deles, e seus copeiros, e o holocausto que oferecia na Casa do Senhor, ficou como fora de si.
Isto significa que quando ela viu a majestade e a grandeza da sabedoria de Salomão e a glória em que ele andava, toda e qualquer dúvida que tinha a este respeito lhe foi tirada, fazendo com que ela se convencesse de que o Deus de Salomão era DEUS!
Se Deus adorna um lírio de tal forma que nem mesmo Salomão, em toda sua glória pode se vestir com semelhante beleza, O QUE ELE NÃO FARIA POR VOCÊ? Ele faria menos por você do que fez pelo lírio?
Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Mateus 6:29-39
Jesus disse tudo isto para que você saiba como aprender a receber tudo o que Ele tem para você, através do desenvolvimento da natureza que Ele lhe deu quando você nasceu de novo. Afinal, o que Ele fez pelo lírio Ele certamente fará por você.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O Amor de Deus

Em Seu amor inacreditável, Deus preparou um lugar para nós no Céu que é tão completo, que não existe nenhum sinal de carência. As pessoas vivem e se relacionam neste lugar onde o amor de Deus atinge todas as partes e a glória de Deus enche este lugar.
Todos os nossos amados que já se foram estão lá nos esperando.
Uma vez que as pessoas começam a entender esta revelação do Céu, elas começam a perder o medo da morte e mesmo de morrer. Por quê? Porque o perfeito amor lança fora o medo.

"No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. (1 João 4:18)"