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sábado, 18 de agosto de 2012

O Amor de Deus parte 01

Querido Amigo,
Por continuar a meditar no amor de Deus, estou convencido de que a habilidade da nova natureza de crescer neste amor é ilimitada. Nossa nova natureza tem uma capacidade ilimitada de conhecer, entender, experimentar e ser transformada pelo Seu amor. Penso que foi neste lugar do amor que os mártires foram capazes de lidar com a morte com tamanha força interior, superior ao medo.
Em minha própria vida, percebo que estou tocando algo que está além das circunstâncias, um tipo de paz que está ao lado de uma alegria muito poderosa - e você não sabe que a alegria do Senhor é a nossa força?
Uma das grandes coisas que Adão perdeu para a natureza do pecado foi a capacidade de amar, e mais do que isto: Adão perdeu a capacidade de receber o amor de Deus. Sei também que as maiores realizações que podemos efetuar e as maiores coisas que Deus tem para nós acontecem quando superamos o suficiente a carnalidade para descobrirmos que tudo o que Deus é se encontra em Seu amor.
O diabo usa nossa natureza carnal porque sabe que precisa nos parar antes que prossigamos adiante no amor de Deus, porque se fizermos isto, ele sabe que descobriremos duas coisas:
1) O amor de Deus é o que realmente estávamos procurando o tempo todo, mas simplesmente não sabíamos disso.
2) E que o amor de Deus é a força mais poderosa para neutralizar a carne. Este amor levará você a imaginar o que na carne parecia ser tão poderoso!!!!
Até agora, no entanto, o que eu prefiro mais no amor de Deus é o que ele está fazendo com a minha fé. Quanto mais o amor de Deus aumenta em minha nova natureza, mais Deus me faz entender as coisas no natural. Você pode imaginar o que isto está fazendo com a minha fé?
A fé vem por ouvir e ouvir a Palavra de Deus. Você pode imaginar o que eu estou começando a ouvir? Gostaria de ter tempo para parar aqui e entrar no ensino sobre a adoração pessoal. A adoração é a chave que Deus nos ensinou aqui no "The Family Prayer Center", que abre um canal do Espírito de Deus para o nosso e faz com que o amor de Deus flua Dele para nós.
Mas agora, quero lhe mostrar o que o amor me ensinou sobre a confiança, segurança e
.
Veja o que Jesus disse em João 14:1-3:
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-la teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.
Vamos examinar esta parte que diz "muitas moradas" e que Jesus "nos prepararia um lugar". As pessoas pensam que as moradas de que Jesus está falando aqui são do tipo que vemos aqui na terra, com mobílias luxuosas, fechaduras de ouro, lustres de diamantes, etc. Também se crê que Ele Próprio virá nos receber durante o arrebatamento e todos nós seremos levados para a nossa mansão em glória.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

CD Arrebatou o meu coração

novo cd ta chegando e ta ficando lindo aguardem!!

Pecado

O pecado é o mais custoso que há no universo. Não há nada cujo custo se compare. O ser perdoado ou não ser perdoado, é algo de um custo infinitamente grande. Perdoado: o custo recai principalmente no grande Substituto que obra a expiação; não perdoado: o custo recai na cabeça do pecador culpável.
A existência do pecado é um fato que se pode observar em todas as partes. Há um pecado em nossa raça e em formas terrivelmente graves.
O pecado é a violação de uma lei infinitamente importante, a lei designada e adaptada para assegurar o maior bem possível do universo. A obediência a esta lei é de modo natural essencial das criaturas. Sem obediência a esta lei não poderia haver bem-aventurança nem o céu.
Como o pecado é uma violação de uma lei muito importante, não pode ser tratado com ligeireza. Não há governo que possa permitir-se tratar uma desobediência como trivial, posto que todo - o total bem estar do governo e dos governadores - gira em torno da obediência. E necessário que se guarde a lei e se castigue a desobediência em proporção ao valor dos interesses que se comprometem no caso.
A lei de Deus não pode ser desonrada por nada do que tenha saído de suas mãos. Foi desonrada pela desobediência do homem; por isso é necessário que Deus considere o caso para recuperar sua honra. A maior desonra a lei se faz desobedecendo-a e desprezando-a. Tudo isto tem feito o homem pecador. Por isso, esta lei, sendo não só boa, senão intrinsecamente necessária para a felicidade dos governantes, passa a ser de todas as coisas a mais necessária para a felicidade dos governantes, passa a ser de todas as coisas a mais necessária que o legislador reivindique. Não pode por menos que fazê-lo.
Por isso, o pecado implica grandes despesas no governo de Deus. Ou bem a lei há de ser executada as custas do bem estar da raça inteira, ou Deus há de submeter-se a sofrer os piores resultados da falta de respeito a sua lei, resultados que de alguma forma devam implicar graves despesas.
Tomemos por exemplo um governo humano. Suponhamos que as leis justas e necessárias que impõe um governo são pisoteadas, desonradas. Num caso semelhante, a infração da lei deve ser seguida pela execução do castigo, ou algo equivalente, provavelmente mais custoso. A transgressão deve tirar felicidade em alguma parte, e em quantidade.
No caso do governo de Deus pareceu aconselhável proporcionar um substituto, alguém que faça possível salvar ao pecador e ao mesmo tempo honrar a lei. A pergunta, segundo os dados anteriores é: Como tem que cobrar este dispêndio?
A Bíblia nos informa da maneira em que se deu a resposta. Quem ia fazer este sacrifício? Ia ser por recrutamento, oferta? Ia ser por uma oferta voluntária, ou por contrato? Quem ia começar? Quem ia a dar o primeiro passo neste vasto projeto? A Bíblia nos diz que o primeiro foi o Pai Infinito. Ele encabeçou a oferta? Deu a seu Filho Unigênito - para começar- e havendo dado, agrega a isto todo o necessário requerido pelo caso. Primeiro deu a seu Filho para fazer a expiação requerida pela lei; logo deu e enviou a seu Santo Espírito para se encarregar da obra. O Filho, por sua parte, consentiu em ser o representante dos pecadores, para que pudesse honrar a lei, sofrendo nos lugar deles. Derramou seu sangue, pôs sua vida em sofrimento como sacrifício gratuito ante o altar - Não recusou as piores humilhações e ofensas - de nada se retraiu, nem da pior injúria que os homens malvados acumularam sobre Ele. E o Espírito Santo também se dedica com esforço incessante a cumprir seu objetivo.
Teria sido um método muito simples o ter enviado a toda a raça pecadora ao inferno de uma vez. Fez algo assim quando certos anjos "não guardaram o lugar que lhes correspondia". Teve uma rebelião no céu. Deus não a tolerou ao redor de seu trono. Mas no caso do homem seguiu outro curso: não só não os enviou ao inferno não, senão que desenhou um vasto plano de medidas, incluindo algumas tão generosas como o sacrifício próprio, para recobrar as almas dos homens à obediência e ao céu.
Para quem foi feita esta grande oferta? "De tal maneira amou Deus ao mundo" , significa a raça humana. Por "mundo" temos de entender aqui não parte da raça, senão a raça inteira. Não só a Bíblia, senão também a natureza do caso, mostra que a expiação devia ser feita para todo o mundo. Porque, evidentemente, se não tivesse sido feita para toda a raça, ninguém nela podia saber que tinha sido feita para ele, e portanto ninguém poderia crer em Cristo no sentido de receber por fé as bênçãos da expiação. Se tivesse havido incertezas com respeito às pessoas afetadas numa provisão limitada a oferta inteira haveria falhado pela impossibilidade de fé racional em sua recepção. Suponhamos que em seu testamento um homem rico faz oferta de certa propriedade a certas pessoas, descritas só com o nome de "os eleitos". Não são descritos de outra maneira do que por este termo, e todos estão de acordo em que ainda que o que fez o testamento pensava naqueles indivíduos definitivamente, no entanto, não deixou descrição alguma deles, nem às pessoas, nem aos tribunais, nem a ninguém no mundo. Como é compreensível um testamento assim é totalmente nulo. Não há ninguém no mundo que possa reclamar seu testamento, nem ainda no caso que se descrevesse a estes "eleitos" como, por exemplo, residentes de Oberlin. Como não se diz que são todos os residentes de Oberlin, e como não se diz quais, tudo é inútil. Todos têm em teoria iguais direitos mas ninguém tem um direito específico, pelo que ninguém pode herdar. Se a expiação tivesse sido desta maneira, não haveria homem algum que tivesse razão para crer que é um dos "eleitos" antes de receber o Evangelho. Por isso, não se saberia quem tem autoridade para crer e receber suas bênçãos por fé. De fato, a expiação deve ser totalmente nula -nesta suposição- a menos que haja uma revelação especial feita às pessoas para as quais se destine.
Tal como é agora, o mesmo fato que um homem pertença a raça de Adão - o fato que seja humano, nascido de mulher, é suficiente, em absoluto - O coloca no páreo. É um no mundo por quem Deus deu a seu Filho, para que todo aquele que creia nEle não se perca, mas tenha vida eterna.
O motivo subjetivo na mente de Deus para este grande dom é o amor, o amor ao mundo. Deus amou ao mundo de tal maneira que deu a seu Filho para que morresse por Ele. Deus amou a todo o universo também, mas o dom de seu Filho procedeu de seu amor por nosso mundo. É verdade que neste grande ato procurou prover para os interesses do universo. Teve cuidado em não fazer nada que pudesse no mais mínimo invalidar a santidade de sua lei. Do modo mais cuidadoso procurou evitar qualquer erro com respeito à consideração à sua lei e aos elevados interesses da obediência e felicidade de seu universo moral. Quis evitar para sempre o perigo de que algum ser moral, nunca, se sentisse tentado a desprezar a lei moral.
Porém além do mais, não foi só por amor às almas, senão pelo respeito ao espírito da lei de sua razão eterna que deu a seu Filho para morrer. Nisto se originou o propósito de entregar a seu Filho. A lei, por si mesma, tem que ser honrada e considerada santa. Não pode fazer-se nada incompatível com seu espírito. Tem que fazer tudo o possível para prevenir que se cometa pecado e assegurar a confiança e amor de seus súditos. Tão sagrados considerou estes grandes objetivos que consentiu em que seu Filho derramasse seu sangue, antes que arriscar o bem do universo. Não cabe a menor dúvida que foi o amor e consideração pelo maior bem do universo o que lhe fez sacrificar a seu querido Filho.
Consideremos com atenção a natureza deste amor. O texto faz uma ênfase especial nisto: que Deus amou de tal maneira, seu amor foi de tal natureza, tão maravilhoso e tão peculiar em seu caráter, que lhe conduziu a dar a seu próprio Filho para morrer. Implica-se mais, evidentemente, nesta expressão que, simplesmente, sua grandeza. Este amor é peculiar, em especial, em seu caráter. A menos que entendamos isto, correremos o perigo de cair no estranho erro dos universalistas, que não param de falar do amor de Deus aos pecadores, mas cujas noções da natureza deste amor nunca conduzem ao arrependimento ou à santidade. Parece que pensam que este amor é um simples bem natural, e concebem a Deus como um ser de bem natural, a quem ninguém tem que temer. Estas noções não têm a menor influência à santidade, senão ao contrário. Só quando entendamos o que é o amor em sua natureza sentimos seu poder moral de fomentar a santidade.
Pode se perguntar, se Deus amou ao mundo com um amor caracterizado pela grandeza, e só pela grandeza, por que não salvou a todo o mundo sem o sacrifício de seu Filho? Esta pergunta basta para mostrarmos que há um significado profundo na palavra "de tal maneira", e isto deveria colocar-nos ao aviso num estudo de seu significado.
1. Este amor em sua natureza não é complacência; um deleite no caráter da raça. Isto não podia ser, porque não havia nada bom em seu caráter. Deus ter amado a raça com complacência teria sido infinitamente degradante para Ele.
2. Não era uma mera emoção ou sentimento. Não era um impulso cego, ainda que alguns parecem que supõem assim. Parece que freqüentemente se supõe que Deus atuou como fazem os homens, levado pela emoção forte. Mas não poderia haver virtude nisto. Um homem pode dar tudo num impulso cego de sentimento, e não é mais virtuoso por isso. Mas ao dizer isto não excluímos toda emoção do amor de benevolência, nem do amor por parte de Deus a um mundo perdido. Ele sentia emoção, mas não só emoção. Verdadeiramente, a Bíblia nos ensina em todas as partes que o amor de Deus para o homem perdido em seus pecados era paternal - o amor de um pai por seus filhos, neste caso, para um filho pródigo, rebelde, desordeiro. Neste amor tem que haver misturado, naturalmente, uma profunda compaixão.
3. Por parte de Cristo, considerado como Mediador, este amor era fraternal. "Não se envergonhou de chamá-los irmãos." Desde um ponto de vista atuou pelos irmãos e desde outro pelos filhos. O pai o deu para esta obra e naturalmente simpatiza com o amor apropriado a suas relações.
4. Este amor tem que ser totalmente desinteressado, porque Ele não tinha nada que esperar ou temer, nem nenhum proveito a obter como resultado de salvar a seus filhos. Na realidade, é impossível conceber a Deus como egoísta, posto que seu amor abraça a todas as criaturas e todos os interesses segundo seu valor real. Não há dúvida que se deleitou salvando a raça. Por que não havia de ser assim? É uma grande salvação em todos os sentidos e aumenta de grande maneira a bem-aventurança do céu, de grande maneira afeta a glória e bem-aventurança do Deus Infinito. Eternamente se respeitará a si mesmo por este amor desinteressado. Ele sabe que todas suas santas criaturas lhe respeitaram eternamente por sua obra e pelo amor que fez que tivesse lugar. Mas temos que dizer também, Ele sabia que não lhe respeitariam por sua grande obra a menos que vissem que a teria feito pelo bem dos pecadores.
5. Este amor era zeloso, não o estado frio de mente que alguns supõem, não em abstrato senão um amor profundo, zeloso, fervente, ardente em sua alma como um fogo que não se apaga.
6. O sacrifício foi de suprema abnegação. Não lhe custou ao Pai entregar a seu próprio Filho para sofrer e morrer uma morte assim? Se isto não é abnegação, como vamos chamá-lo? Dar assim seu Filho, com tanto sofrimento, não é a forma mais elevada de abnegação? O universo nunca podia ter idéia de uma abnegação assim, se não visse.
7. Este amor era particular porque era universal; e também era universal porque era particular. Deus amou a cada pecador em particular, e por isso o amor a todos. Porque os amou imparcialmente, sem acepção de pessoas, os amou a cada um em particular.
8. Foi um amor muito paciente. Quão raro é encontrar a um pai que ame a seu filho tanto que nunca esteja impaciente com ele. Deixe-me inquirir, vós que são pais, e diga-me se nunca tiveram impaciência com respeito a vossos filhos, até o ponto que a pesar de suas provocações tinham podido abraçá-los e amá-los, até que se arrependam por amor? Ou qual de vossos filhos podem dizer: meu pai nunca perdeu a paciência comigo? Com freqüência ouvimos os pais dizerem: amo a meus filhos, mas me acaba a paciência às vezes.
Mas Deus nunca se impacienta. Seu amor é profundo e tão grande que é sempre paciente.
Geralmente, quando os pais têm filhos inoportunos, estes são objeto de especial compaixão, e os pais podem ter uma paciência infinita com eles; mas quando os filhos são maus, parece que oferecem uma boa desculpa para que os pais sejam impacientes. No caso de Deus somos filhos não inválidos, senão maus, com uma inteligência corrompida. Mas: Oh, assombrosa paciência, tão desejosa de nosso bem, de nosso máximo bem estar, que ainda que nos comportemos mal com ele, Ele sempre está disposto a bendizer-nos e derreter nossa rebeldia em penitência e amor, por meio da morte de seu Filho em nosso lugar!
9. Este foi um amor ciumento, não no mal sentido, senão no bom sentido; no sentido de ser extremamente cuidadoso para que nada ocorra que dane àquele a quem ama. Como o marido e a esposa que se amam e sentem cuidados com respeito ao bem estar mútuo, procurando fomentá-lo em todas as formas possíveis.
Esta dádiva é feita realmente, não já prometida. A promessa foi comprida. O Filho veio, morreu e pagou o resgate, uma salvação preparada para todos os que a aceitam.
O Filho de Deus morreu, não como alguns entendem, para satisfazer uma vingança, senão para cumprir as exigências da lei. A lei tinha sido desonrada porque tinha sido infligida. Por isso Cristo se encarregou de honrá-la para cumprir suas exigências, morrendo uma morte expiatória. Não tinha que apaziguar o espírito vingativo de Deus, senão assegurar o máximo bem possível no universo numa dispensação de misericórdia.
Havendo sido feita a expiação, todos os membros da raça têm direito à mesma. Está aberta a todos os que queiram abraçá-la. Ainda que Jesus permaneça sendo o Filho do Pai, contudo, por direito, pertence num importante sentido a toda a raça, a todos; de modo que todo pecador tem um interesse em seu sangue se quer humildemente reclamá-la. Deus enviou a seu Filho para ser Salvador do mundo, para que todo aquele que queira crer, aceite esta grande salvação.
Deus dá seu Espírito para que aplique esta salvação aos homens, Este vem a porta de cada um e chama, para ser admitido se pode e mostrar a cada pecador que pode ter salvação agora. Oh, que trabalho de amor é este!
Esta salvação deve ser recebida, em tudo, pela fé. Este é o único meio possível. O governo de Deus sobre os pecadores é moral, não físico, porque o pecador é um ser moral, não físico neste aspecto. Portanto, Deus pode influenciar em nós só se o damos nossa confiança. Nunca pode salvar-nos meramente levando-nos a um lugar chamado céu, posto que uma mudança de lugar não significa uma mudança voluntária de coração. Não pode haver, pois, outro caminho para ser salvo que a simples fé.
Agora bem, não há que se confundir e supor que abraçar o Evangelho é simplesmente crer nos fatos históricos sem receber verdadeiramente a Cristo como Salvador. Se este tivesse sido o plano, Cristo não teria tido que fazer nada mais que descer ao mundo e morrer, e logo regressar ao céu e esperar para ver quem ia crer nos fatos. Mas é muito diferente disto! Agora Cristo vem a encher a alma com sua vida e seu amor. Os pecadores penitentes ouvem e crêem na verdade a respeito de Jesus e logo recebem a Cristo em sua alma, para viver e reinar nela de modo supremo e para sempre. Sobre este ponto há muitos que se equivocam dizendo: "Se creio nestes fatos históricos, basta." Não, não! Isto não é assim, de nenhuma maneira. "Com o coração se crê para justiça." A expiação foi realizada para prover o caminho em que Jesus alcançasse ao coração dos homens e os atraísse em união e afinidade com Ele, para que Deus pudesse abraçar com seu amor aos pecadores, para que a lei e o governo divinos não fossem desonrados com tais mostras de amizade mostradas por Deus aos pecadores. Mas a expiação de nenhuma maneira salva aos pecadores, exceto nos sentido de que lhes prepara o caminho para entrar em comunhão e afinidade do coração de Deus.
Agora, Jesus vem à porta de cada pecador e chama. Atenção! Por que chama? Porque não foi ao céu e ficou ali para que os homens cressem nos fatos históricos e fossem batizados, como alguns supõem, para salvação. Por outro lado, veja como alcançou, disse ao pecador o que tem feito, lhe revela seu amor, lhe diz o santo e sagrado que é, tão sagrado que Ele não pode obrar de modo algum sem referência a santidade de sua lei e a pureza de seu governo. Assim, imprimindo no coração as mais profundas e amplas idéias de sua santidade e pureza, faz ênfase na necessidade de um profundo arrependimento e o sagrado dever de renunciar ao pecado.

Rev. Charles G. Finney